Este estudo (br Purba et al., 2001) foi concebido com o objectivo de verificar se existia uma correlação entre a ingestão de diversos alimentos e o aparecimento de rugas na pele em locais ue recebem quantidades significativas de luz solar.
O estudo incluiu quatro grupos:
Grupo 1: 177 pessoas nascidas na Grécia, mas que vivem agora em Melbourne, Austrália
Grupo 2: 69 pessoas nascidas na Grécia e que vivem na Grécia rural
Grupo 3: 48 Australianos anglo-celtas que vivem em Melbourne
Grupo 4: 150 pessoas nascidas e que ainda vivem na Suécia.
Eles estavam a participar no estudo “Hábitos alimentares na vida adulta” da União Internacional de Ciências da Nutrição (International Union of Nutritional Sciences, em inglês), e as suas ingestões alimentares eram medidas e a sua pele avaliada.
Os resultados mostraram que as pessoas incluídas no Grupo 4 desenvolviam menos rugas em locais expostos ao sol, seguidas pelas pessoas dos grupos 1,2 e 3. A análise dos dados e a identificação da correlação com grupos de alimentos sugeriram que pode haver menos danos cutâneos naquelas pessoas que ingerem mais vegetais, azeite, peixe e legumes, e menos manteiga e margarina, lacticínios e açúcares.
Taxas elevadas de ingestão de vegetais, legumes e azeite aparentaram conferir protecção contra o aparecimento de rugas, enquanto que uma ingestão levada de carne, lacticínios e manteiga pareceu ter o efeito oposto.
Este estudo demonstra que o aparecimento de rugas na pele de pessoas mais velhas de várias etnias em locais de exposição solar pode ser influenciado pelos tipos de alimentos que estas consumem.